Divisor de águas
Mário Augusto Jakobskind
A polêmica em torno de “Amor e Revolução” dá bem a ideia de como a questão da Comissão da Verdade divide opiniões e ainda faz ressurgir a problemática da interferência dos militares no dia a dia nacional, sobretudo a participação dos remanescentes da época. Estes, embora em sua imensa maioria hoje sem comando, ainda tentam se apresentar para a sociedade como juízes do que deve ser apresentado nos meios de comunicação, bem como tentam omitir o fato de que alguns grupos foram responsáveis por inúmeras graves violações dos direitos humanos.
A criação da Comissão da Verdade tem recebido o apoio do governo Dilma Rousseff, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT-RS) já se manifestou em várias ocasiões a favor de que fatos ocorridos nos tempos da ditadura sejam finalmente esclarecidos para que os brasileiros possam virar definitivamente a página de tantos anos obscuros.
"Caso seja aprovada pelo Congresso, como provavelmente ocorrerá se o governo Dilma continuar dando total apoio, a Comissão da Verdade não terá a função de punir autores das atrocidades cometidas no período ditatorial e que agora estão sendo mostradas pela telenovela “Amor e Revolução”, mas apenas esclarecer fatos."
A presidenta Dilma Rousseff tem dialogado frequentemente com os setores militares, sendo que, ao ser homenageada na semana passada pela cúpula militar, assinalou que o Brasil está corrigindo os erros do passado. Ela recebe elogios dos mais amplos setores por sua condução pragmática ao lidar com a área militar.
O tema é delicado, e ainda há feridas não cicatrizadas que podem provocar muita polêmica, como demonstra “Amor e Revolução”. Por isso, independente do fator audiência, a telenovela está cumprindo um papel relevante no atual momento político brasileiro relacionado com a questão dos direitos humanos.
Enviado por José Bazilio
Mário Augusto Jakobskind
A polêmica em torno de “Amor e Revolução” dá bem a ideia de como a questão da Comissão da Verdade divide opiniões e ainda faz ressurgir a problemática da interferência dos militares no dia a dia nacional, sobretudo a participação dos remanescentes da época. Estes, embora em sua imensa maioria hoje sem comando, ainda tentam se apresentar para a sociedade como juízes do que deve ser apresentado nos meios de comunicação, bem como tentam omitir o fato de que alguns grupos foram responsáveis por inúmeras graves violações dos direitos humanos.
A criação da Comissão da Verdade tem recebido o apoio do governo Dilma Rousseff, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT-RS) já se manifestou em várias ocasiões a favor de que fatos ocorridos nos tempos da ditadura sejam finalmente esclarecidos para que os brasileiros possam virar definitivamente a página de tantos anos obscuros.
"Caso seja aprovada pelo Congresso, como provavelmente ocorrerá se o governo Dilma continuar dando total apoio, a Comissão da Verdade não terá a função de punir autores das atrocidades cometidas no período ditatorial e que agora estão sendo mostradas pela telenovela “Amor e Revolução”, mas apenas esclarecer fatos."
A presidenta Dilma Rousseff tem dialogado frequentemente com os setores militares, sendo que, ao ser homenageada na semana passada pela cúpula militar, assinalou que o Brasil está corrigindo os erros do passado. Ela recebe elogios dos mais amplos setores por sua condução pragmática ao lidar com a área militar.
O tema é delicado, e ainda há feridas não cicatrizadas que podem provocar muita polêmica, como demonstra “Amor e Revolução”. Por isso, independente do fator audiência, a telenovela está cumprindo um papel relevante no atual momento político brasileiro relacionado com a questão dos direitos humanos.
Enviado por José Bazilio
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