segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Comissão da verdade e capachos da ditadura



Podemos ter certeza de que se as forças armadas ditatoriais não contassem com o apoio e a cumplicidade de grande parte da população civil, de diversas classes sociais, elas não teriam cometido tantos crimes e nem permaneceriam tanto tempo no poder, elementos como o Pelé e o Roberto Carlos, muito contribuíram para isso!!

Quando se aborda os crimes praticados pela ditadura militar no Brasil, procura-se, parece ser o caso, esquecer propositadamente os capachos e serviçais de tão funesto regime. Elementos civis ou não, que  contribuíram ativamente para a
perpetuação de tal aberração, por décadas. 

Muitas destas pessoas que endossavam o governo dos gorilas ou que deduravam aqueles que ousaram pegar em armas para enfrentar os entreguistas fardados, estão por aí se apresentando como pessoas  respeitáveis no seio desta sociedade apodrecida e herdeira da corrupção daquela época. Tem uns que de tão cara de pau se bandearam para os partidos de esquerda onde apesar de seu passado no mínimo suspeito, foram recebidos de braços abertos! 

Já que foi criada uma Comissão da Verdade ( talvez com a intenção de dar tempo aos torturadores de se refugiarem na morte por velhice e então escaparem do justo castigo) então vamos começar a apresentar também os serviçais do regime sanguinário, aqueles que de uma maneira ou outra contribuíram para aqueles anos de atraso e falta de liberdade. Por exemplo podemos citar o garoto propaganda da ditadura, o Pelé hoje tão endeusado pela mídia oficial, ou o afilhado da globo Roberto Carlos que posa de rei, mas que não passou de um puxa saco do regime ditatorial- podemos provar!! 

Elementos como o tenente índio ou cangere, da brigada militar de três passos, torturador, ou os dedos duro massotti e amoedo de alto Uruguai e do porto soberbo, ou o agricultor ervateiro otoneli, de ajuricaba. e o torturador cabo Adalberto da brigada de ajuricaba e etc. devem ter seus nomes revelados bem como suas funestas ações, assim como o nome de milhares que estão escondidos, passando por pessoas decentes quando na realidade foram capachos da ditadura. Se o estado parasita não tem a dignidade de apresentar publicamente o que aconteceu naqueles tempos, nós mesmos devemos botar a boca no trombone para que aqueles que realmente são patriotas e decentes saibam quem eles são.

Via Correio do Brasil

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“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada. É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
Carlos Drumond de Andrade