Preso é suspeito de participar de sequestro de pianista brasileiro em 1976
A Argentina solicitou à Interpol a captura de Claudio Vallejos, suspeito de participar do sequestro do pianista Francisco Tenório Cerqueira e acusado de ser um dos torturadores do período da ditadura militar. A informação é de uma fonte diplomática argentina.
Vallejos foi membro dos serviços de inteligência da Marinha argentina e participou do centro de repressão instalado na Escola de Mecânica da Armada, conhecido como ESMA. Cinco mil militantes contrários à ditadura “desapareceram” no local ou foram assassinados.
Francisco Tenorio Cerqueira foi seqüestrado em 1976, quando realizava apresentações junto a Vinicius de Moraes em Buenos Aires. Em declarações à imprensa brasileira em 1968, Vallejos admitiu ter matado 30 pessoas e torturado outras várias, e deu a entender que esteve vinculado com o desaparecimento do pianista.
Claudio Vallejos, de 53 anos, radicado no Brasil há quase três décadas, foi preso por fraude. Ele ficou no presídio de Xanxeré, em Santa Catarina, de 4 de janeiro até a última segunda-feira (27/02), quando foi levado para o presídio de Lages, no mesmo estado. A Justiça da Argentina quer agora iniciar o processo de extradição de Vallejos.
Luiz Brandielli, da administração do presídio de Xanxeré, afirmou nesta quinta-feira (1º/03) que Vallejos disse, informalmente, que esteve envolvido no desaparecimento do pianista. “Ele [Vallejos] me disse duas coisas: que presenciou o sequestro e também que o pianista foi assassiando. Não me deu o nome dos que mataram o músico, e voltou a dizer que matou 30 pessoas ou mais e que torturou. Conversamos na sexta-feira passada aqui na prisão”, relatou Brandielli.
A Argentina solicitou à Interpol a captura de Claudio Vallejos, suspeito de participar do sequestro do pianista Francisco Tenório Cerqueira e acusado de ser um dos torturadores do período da ditadura militar. A informação é de uma fonte diplomática argentina.
Vallejos foi membro dos serviços de inteligência da Marinha argentina e participou do centro de repressão instalado na Escola de Mecânica da Armada, conhecido como ESMA. Cinco mil militantes contrários à ditadura “desapareceram” no local ou foram assassinados.
Francisco Tenorio Cerqueira foi seqüestrado em 1976, quando realizava apresentações junto a Vinicius de Moraes em Buenos Aires. Em declarações à imprensa brasileira em 1968, Vallejos admitiu ter matado 30 pessoas e torturado outras várias, e deu a entender que esteve vinculado com o desaparecimento do pianista.
Claudio Vallejos, de 53 anos, radicado no Brasil há quase três décadas, foi preso por fraude. Ele ficou no presídio de Xanxeré, em Santa Catarina, de 4 de janeiro até a última segunda-feira (27/02), quando foi levado para o presídio de Lages, no mesmo estado. A Justiça da Argentina quer agora iniciar o processo de extradição de Vallejos.
Luiz Brandielli, da administração do presídio de Xanxeré, afirmou nesta quinta-feira (1º/03) que Vallejos disse, informalmente, que esteve envolvido no desaparecimento do pianista. “Ele [Vallejos] me disse duas coisas: que presenciou o sequestro e também que o pianista foi assassiando. Não me deu o nome dos que mataram o músico, e voltou a dizer que matou 30 pessoas ou mais e que torturou. Conversamos na sexta-feira passada aqui na prisão”, relatou Brandielli.
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