Guerra afirmou que empresário encomendou crime durante a ditadura | Foto: Reprodução Internet
Guerra indicou locais onde foram enterrados militantes de esquerda | Foto: Reprodução Internet
A preservação destes locais tem o intuito de evitar que algumas  provas ainda sejam perdidas, apesar das execuções narradas por Guerra no livro “Memórias de uma guerra suja” terem ocorrido nas décadas de 1970 e 1980. Hoje, os locais estão sendo resguardados por membros da Polícia Federal (PF), conforme o ministro.
Entre os pontos que passaram a ser alvo de proteção do Estado está a usina de açúcar Cambahyba, localizada na região norte do Rio de Janeiro. O local foi alvo de uma perícia da Polícia Federal há aproximadamente um mês, com a participação de Cláudio Guerra. Também estão sendo preservados pontos citados pelo ex-delegado do DOPS em outras cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
A proteção destes “cemitérios” atende também a pedido de especialistas em direito criminal, como Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay e da própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A OAB, por exemplo, enviou ofício dia 10 de maio ao ministro José Eduardo Cardozo pedindo a preservação destes locais citados por Guerra.
Nesta segunda-feira, Cláudio Guerra começou a prestar os primeiros depoimentos como parte da investigações das mortes citadas por ele no livro. Na sede do Ministério PúblicoFederal (MPF) no Espírito Santo, em Vitória, Guerra falou por aproximadamente 16 horas sobre os assassinatos de militantes de esquerda em que ele teve alguma participação.
As informações são do repórter Wilson Lima, do IG