Fabio Libertario Nas eleições 2010 achávamos que seria
voar em céu de brigadeiro a eleição de Dilma Houssef. Ao menos os petistas e
outros setores assim pensavam.Tivemos um governo muito bem sussedido com Lula
que encerrava seu segundo mandato quebrando records de preferência
popular. Entretanto,é verdade que com um esforço
descomunal e muito jogo sujo, a direita conseguiu reverter e adiar sua derrota
até o segundo turno. Alguns setores se revelaram claramente como opositores do
projeto lulo-petista, destacando-se os fundamentalistas cistãos, espalhados
entre as diversas igrejas, desde católicos, evangélicos, principalmente aqueles
que se reúnem nas que são denominadas neopentecostais. Outros grupos também se
posicionaram assim, mas não vale a pena se estender a eles. O que me importa
aqui são os militares. Estes protagonizaram em nossa história recente algumas de
suas páginas mais sinistras. Como se comportaram eleitoralmente? temos esse
estudo? não vi ainda.Dos poucos em que pude ter conhecimento de suas posições
se alinhavam claramente em torno das posições à direita, não escondendo
seu antipetismo raivoso. Alguns até toleravam ao Lula, mas o PT era sempre
execrado. Mas tenho de recohecer que isso não é fruto de uma pesquisa
feita dentro das regras da estatística e do método científico, e sim uma
experiência empírica que não nos autoriza a generalização. Mas fiquei
intrigado. Será que depois de quase 30 anos do fim do regime militar, nossos
militares continuam a pensar como Mourão Filho,
Castelo Branco, Golberi,Médici, Geisel, e tantos outros que, fizeram da
Doutrina da Segurança Nacional. uma base intocada e alicerce mais profundo do
pensamento militar brasileiro até os dias de hoje? Não seria o caso
de se perguntar sobre o que se ensina e se aprende em nossas academias
miltares?
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