quarta-feira, 6 de abril de 2011

Feridas Que Não Cicatrizam

Texto e Publicação Lara Gomes Oliveira 06/04/2011 20:50
Postagem Dag Vulpi 06/04/2011 21:09

Lara Gomes Oliveira  infelizmente fiquei órfã do meu Pai (Jornalista em 1977), devido a esse período obscuro da Política do Nosso País. E creio que a maioria dos jovens não tem noção da Barbarie Sofrida, pelos que clamavam pela Justiça Social, bem como pelas suas famílias.Quem viveu verá. 
Infelizmente essas são feridas que não se cicatrizam meus caros amigos. Desculpem-me pela postagem. Também a faço sob lágrimas. Mas é absolutamente necessária! Para que os NOSSOS JOVENS nunca queiram experimentar o VOTO EQUIVOCADO e permiti...r que a CENSURA volte. A única saída que encontrei como terapia, para minimizar a minha perda do meu Pai (Jornalista-Vítima da Ditadura em 1977)), foi espalhar a Aplicação da Cidadania Ativa, desde o meu período Acadêmico até hoje nos Trabalhos Sociais que desenvolvo, e tenho certeza de que se ainda vivo: O meu pai escreveria com orgulho, sobre a minha atuação social. Como sempre admirei a igualdade entre as pessoas e o desapego pela matéria:Tive sorte de ser apenas uma criança naquele período.Mas uma criança que a gente pode chamar ainda HOJE de: ORFÃ da DITADURA. Um Beijo - 
Profª Drª Lara Gomes Oliveira - Especialista em Educação Cidadã e Educação à Distância-Vitória da Conquista - Bahia
Dagmar Vulpi Professora Lara, não se desculpe, nós agradecemos por sua postagem! Entendemos suas lágrimas e a necessidade destas. Esteja certa que neste espaço você encontrará seus iguais, pois aqui muitos choram perdas. Seja super bem vinda amiga, espero sinceramente poder de alguma forma poder te confortar. Abraço fraterno. Dag
Luzia Urbes Lara, feridas menores do que essa não cicatrizam...Infelizmente, só quem viveu, sabe. Temos para seguir, as trilhas que eles abriram sacrificando juventude, sonhos pessoais e, a própria vida. O pior eles já fizeram a nós resta não permitir que tanto sofrimento tenha sido em vão. Sei que não temos tempo para lágrimas mas, elas são...inevitáveis. Um forte abraço!

Ana Clara Conceição Furtado Tenho 23 anos, sequer nasci na Ditadura. Mas na facul tive aula com um prof que participou da guerrilha armada VAR-PALMARES e q tbm foi torturado. Fiz um trab no Grupo Tortura Nunca Mais. Tenho vergonha do golpe e orgulho das pessoas q lutaram contra ele. Pela Verdade!!!!! Todos os jovens devem saber a bárbarie q aconteceu e se engajar na lutar para realimentar a esperança!  
José Bazilio Moreira Júnior Com certeza, também tenho 23 anos, e a questão é sempre debatida no meio acadêmico em que estou inserido, acho que a consciência e a questão de se indignar vem sendo construída em vista de nosso passado lastimável. Acho que falta muito ainda, mas estamos no caminho. 
Lara Gomes Oliveira Obrigada Dag Vulpi. E para quem acha que só o amor une as pessoas. Digo que a dor é outra aliada da união. E deixo aqui a minha gratidão pela sua gentileza em postar o meu texto no seu BLOG DITADURA VERDADES OMITIDAS, a minha solidariedade a tudo que enfrentastes pela causa do outro; e principalmente o agradecimento a Deus por teres sobrevivido para socializar e minimizar as indeléveis feridas do Período Ditatorial. Um grande abraço. Profª Lara Gomes.

3 comentários:

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  2. gostei do seu depoimento. irei fazer um trabalho sobre as mulheres que lutaram contra o regime Militar.

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“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada. É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
Carlos Drumond de Andrade