sábado, 9 de abril de 2011

Para Se Indignar

Publicação Serginho P T Cubatão
Postagem Dag Vulpi 09/04/2011 15:52

Dagmar Vulpi Se for brincadeira é de péssimo gosto, se não for, o cidadão(ã) que brinca com os sentimentos de pessoas que ainda hoje sofrem a perda de seus entes merece cadeia.
Joelson Mdz Coisa de pessoa imbecil. Uma pessoa que faz um coisa dessa não sabe nada da história de seu país, além disso, não teve alguém de futuro na família, mas sim alguém - ou todos - fútil.
Marco Lisboa Isto é um retrato assustador do que a maioria de nossa juventude, totalmente despolitizada, pensa. UNE e UBES teriam que assumir uma campanha pelo resgaste de nossa história. Lembro-me que na década de sessenta se faziam palestras, conferências e publicavam-se cadernos contra a intervenção americana no Vietnã, que estava bem longe (em termos geográficos) da gente. Pena que estas entidades estão cada vez mais longe dos estudantes e cada vez mais perto do governo.
Joelson Mdz É POR ISSO QUE ESTE GRUPO É IMPORTANTE.
José Bazilio Moreira Júnior Acho que se cada um fizer sua parte no meio em que vive, já será benéfico, pois a mobilização começa em casa, passando de geração em geração, do mesmo jeito que o ideal direitista a favor da "Revolução Democrática" de 1964 também é passado. E se você puder expor o que pensa pra uma pessoa que pensa assim, já será uma vitória, penso eu. Eu e meus amigos tivemos uma iniciativa de fazer um debate sobre a questão de "Ditadura, Memória e Identidade" e vamos incluir a sociedade, não só o meio acadêmico
oelson Mdz Eu sou a favor de debates e de "cada um fazer a sua parte", mas vejo que nem sempre ou quase nunca isso dá certo, então com relação a ditadura militar, vejo que nunca haverá justiça. Os torturadores continuaram impunes e morreram assim. Essa questão da ditadura só é bom discutri para que as próximas gerações saibam o quão prejudicial e danoso aquele período foi para o país e para as vidas de muitas pessoas, mas lutar por justiça não terá avanço. Continuará assim...
José Bazilio Moreira Júnior Entendo sua visão.
Marco Lisboa Os nordestinos cultivam o feijão das secas assim: jogam a semente no pó, que as conserva. Se chover, nasce. Nestes tempos bicudos é o que a gente pode fazer: jogar sementes e rezar pela chuva.
Dagmar Vulpi Perfeito Marcos, se cada um de nós jogarmos uma semente no pó (sensação de impunidade) e todos juntos rezarmos para que chova (justiça) sobre os grãos lançados, podemos ficar certos de que se chover, e um dia choverá, estes grãos irão germinar.
Dagmar Vulpi Serginho, estou precisando da infeliz imagem desta publicação. Para posta-la no nosso blog, poderia me passar o endereço de onde voce a copiou. Abraço.
Marco Lisboa Quem usava este bordão era a turma do Ternuma. Deve ser algum simpatizante. Estes idiotas conseguem atrair público defendendo a bandeira do nacionalismo. É preciso reconhecer que os erros colossais cometidos na construção do socialismo também favorecem a pregação destes imbecis.
Paulo Oisiovici O PCdo B não resgata nossa história nem encampa de forma mais vigorosa a luta pelo encontro dos desaparecidos porque ficará evidente a sua capitulação aos ideais revolucionários socialista/comunista... Esse partido hoje, ao invés de encampar/dirigir a luta pela reforma agrária - exigência histórica inadiável e urgente - lidera reforma do código florestal em benefício dos grileiros e latifundiários. Ao contrário de ser o partido do socialismo - como diz a propaganda - é o partido do latifúndio, do capitalismo...


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“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada. É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
Carlos Drumond de Andrade