Fonte: PlanetaOsasco |
Saiu no Estadão online:
Documentos secretos da ditadura ‘desapareceram’, diz ministro da Defesa. Nelson Jobim usou argumento para afirmar que fim do sigilo eterno não deve criar polêmica.
RIO – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira, 27, que a proposta de acabar com o sigilo eterno de documentos secretos brasileiros não deve criar polêmica em relação ao governo militar (1964-1985), pois os papéis referentes ao período “desapareceram”. Segundo ele, as Forças Armadas não têm “nada a esconder” e não seriam afetadas caso o Senado aprove a Lei de Acesso à Informação. “Não há documentos (sobre o governo militar). Nós já levantamos e não têm. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época, então não há problema nenhum em relação a essa questão.”
Jobim classificou como “bem desenhado” o projeto aprovado na Câmara, que limita a uma única vez a possibilidade de renovação do prazo de sigilo dos documentos oficiais, dispositivo que foi criticado pelos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). Com isso, os papéis classificados como ultrassecretos ficariam protegidos por, no máximo, 50 anos.
Documentos secretos da ditadura ‘desapareceram’, diz ministro da Defesa. Nelson Jobim usou argumento para afirmar que fim do sigilo eterno não deve criar polêmica.
RIO – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira, 27, que a proposta de acabar com o sigilo eterno de documentos secretos brasileiros não deve criar polêmica em relação ao governo militar (1964-1985), pois os papéis referentes ao período “desapareceram”. Segundo ele, as Forças Armadas não têm “nada a esconder” e não seriam afetadas caso o Senado aprove a Lei de Acesso à Informação. “Não há documentos (sobre o governo militar). Nós já levantamos e não têm. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época, então não há problema nenhum em relação a essa questão.”
Jobim classificou como “bem desenhado” o projeto aprovado na Câmara, que limita a uma única vez a possibilidade de renovação do prazo de sigilo dos documentos oficiais, dispositivo que foi criticado pelos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). Com isso, os papéis classificados como ultrassecretos ficariam protegidos por, no máximo, 50 anos.
Bruno Boghossian, de O Estado de S.Paulo
O ministro da Defesa, chefe das Forças Armadas, deveria agir de forma totalmente contrária. Deveria apoiar as iniciativas pró-abertura dos arquivos militares secretos, demonstrando que os tempos obscuros ficaram para trás e que hoje as forças de proteção nacional são verdadeiramente democráticas e não agem contra a população.
ResponderExcluirO corporativismo de Jobim revela sua condescendência com os atos praticados pelos criminosos anistiados e que hoje vivem tranquilamente recebendo seus soldos pagos pela sociedade.