segunda-feira, 25 de julho de 2011

"380 mortos e desaparecidos da ditadura militar no Brasil", de Henrique Macedo


Os partidários do extinto PCB, de imediato, deram início a uma autocrítica frente ao esquerdismo assumido durante o governo deposto. Porém, tal postura não foi unânime, fazendo com que dirigentes abandonassem o partido, como foram os casos de Carlos Mariguella (ALN) e Apolônio de Carvalho (PCBR). Criticava-se, então, o que se denominava "etapismo", ou seja, uma estratégia que pregava a revolução por etapas, cabendo ao PCB apoiar a burguesia nacional no processo de constituição de uma sociedade democrática, antifeudal e antiimperialista, deixando para um futuro distante a luta pela implantação do socialismo. De acordo com os dissidentes, a estratégia do PCB facilitara a implantação da ditadura, pois subordinara o movimento operário aos acordos da cúpula com as lideranças populistas. [...]
A ausência de resistência ao golpe militar fez com que esse tipo de interpretação ganhasse muitos adeptos. Entre 1965 e 1967, amplia-se o número de dissidências, fragmentação que atinge até mesmo as organizações que haviam sido formadas alguns anos antes. [...] 
Entre a esquerda oposicionista nascem, então, propostas de luta armada. Há, sem dúvida, inúmeros matizes entre um grupo e outro. No entanto, a perspectiva de uma revolução iminente parece ser um traço comum às diversas siglas. [...] 

O estudante Edson Luis de 16 anos é metralhado no restaurante
Calabouço (Rio de Janeiro). A morte de Edson Luis virou um marco
 na luta estudantil contra a ditadura.
A novidade do período era que os grupos revolucionários recém-formados recrutavam seus militantes na classe média. Havia mesmo, em partidos que aderiram à luta armada, o predomínio de estudantes e professores universitários. Esse segmento, segundo os processos da justiça militar, respondia por 80% do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), 55% do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) e 53% do Comando de Libertação Nacional (COLINA) [...].

6 comentários:

  1. eu nao tenho relato se n aminha familia alguem sofreu algum tipo de tortura mais mesmo assim eu peço em nome de muitas familias que perderam seus entes queridos na ditadura esses torturadores malditos tem que sofrer muito por ter feitos muitas pessoas chorarares pela perda de seus familiares eu teria vergonha de ser parentes desses torturadores eles tem que pagar pelo que fez isso nao pode ficar no esquecimentos eu tenho orgulho dos comunista porque eles lutaram para que o nosso pais fosse melhor e detesto esses militares. dayane

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  2. ao invés de pagar indenizações para familiares de uma pá de bandidos que assaltaram, sequestraram, roubaram e mataram por que nao ver a familias dos desaparecidos atualmente no rio de janeiro pela máquina assassina do estado que "voces" tanto apoiam chamada POLÍCIA !....e outra coisa, VAI ESTUDAR DAYANE, pois nós estamos nessa merda agora por causa dos "libertadores" JOSÉ DIRCEU, GENUINO, LULA E DILMA E ENTRE OUTROS, que são sinonimo de baderna, violencia contra o povo, corrupção e roubalheira..... Só para infromar os "bitolados pela mídia televisiva", não eistiu golpe militar nenhum, os militares foram aprovados pelo proprio governo e midia da época para assumirem o poder pois o pais iria com certeza ser tomado por um regime comunista. Agora busquem o resto não vou dar mais luz a cego.....

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  3. Liberdade para quê? Liberdade para quem?

    Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?

    Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?

    Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

    Fala-se muito em liberdade!
    Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!

    Mas, afinal, o que se vê?

    Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

    Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

    Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.

    Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.

    Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

    Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!

    Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!

    Vivemos no país da censura velada, do “micoondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!

    Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?

    Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?

    Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?

    E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

    Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?

    Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?

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  4. Liberdade para quê? Liberdade para quem?

    Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?

    Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?

    Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

    Fala-se muito em liberdade!
    Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!

    Mas, afinal, o que se vê?

    Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

    Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

    Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.

    Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.

    Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

    Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!

    Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!

    Vivemos no país da censura velada, do “micoondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!

    Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?

    Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?

    Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?

    E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

    Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?

    Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?

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  5. Eu queria conhecer a família de cada militar que foi morto e executado durante o regime militar, ninguém fala deles que também perderam a vida e a famílias ficaram largadas, não partiram para a política e pouco a pouco ficaram no anonimato, só tem vozes as pessoa e grupos que tem ou tiveram algum poder político ou mesmo financeiro, os militares que eram pessoas patriotas e fizeram em nome de um pátria, mais não roubaram, sequestraram defenderam um País. Os que hoje recebem aposentadorias, pensões ou indenizações milionárias cometeram esses crimes e nada se fala em rever a lei da anistia, para eles servem e para os militares que estavam a serviço da nação tem que ser revista !!!!! Poupem os nossos ouvidos e olhos deste discurso de um interesse só, econômico mídia. PARABÉNS A TODOS OS MILITARES E FAMILIARES QUE AINDA ESTÃO VIVOS QUE GRANDEZA PARTICIPARAM DESDE MOMENTO HISTÓRICO DO BRASIL, PARABÉNS AOS VÁRIOS AGENTES DA REPRESSÃO QUE HOJE ESTÃO NO ANONIMATO TRABALHANDO PARA SOBREVIVER COM SEU FANTASMAS, PARABÉNS A ESSES VERDADEIROS HERÓIS.

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  6. NOSSOS GRITOS
    Carlos Silva

    Os sonhos tangidos ao longe, tingidos de outras cores rubras, em secretos locais escuros tapando a visão e calando a boca que gritou e fe-la ouvi por outros ouvidos que também aprenderam o valor do grito.
    A chama que chama, inflama e clama por um justiça deposta em quartos escuros, onde a baioneta servia de forma opressora, e os bicos dos coturnos encontraram rostos, estomagos, pernas e costas, numa "maltratança" desumana e fria.
    E O GRITO?
    O grito se fez forte, atravessou paredes, concretos de muros e balançou estruturas onde ostentavam os botões dourados e seus verdes caps perderam a sua "MANDANÇA" autoritária.
    Eles sim, o grito deles calaram e o povo eclodiu, foi reparido, arrebentou a placenta, ressurge feito fenix, em meio a tantas cinzas de maus tratos vividos.
    Quanto sangue engolido em soluços mudos agora era representado por quem não desistiu dos mesmos ideais e tantos sonhos.
    Tantos gritos ecoados em verde, amarelo azul e (NÃO MAIS) branco, todavia, tingidos de vermelho enfileirados em trincheiras, agonizantes mas não recuantes da lida que o fez para sempre BRASILEIRO.

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“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada. É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina.”
Carlos Drumond de Andrade