Dois antigos militares argentinos, hoje octogenários, foram esta sexta-feira condenados a prisão perpétua por 156 crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar na Argentina. Outros cinco ex-guardas receberam penas entre 18 e 22 anos de prisão.
O ex-general Hector Gamen, de 84 anos, e o ex-coronel Hugo Pascarelli, de 81 anos, são culpados dos crimes ocorridos na prisão de El Vesubio, onde foram torturadas cerca de 2.500 pessoas, sobretudo opositores à ditadura militar, entre 1976 e 1978.
O tribunal de Buenos Aires decretou a pena de prisão perpétua «por homicídios agravados, detenções ilegais e torturas», tendo sido condenados, entre outros, pelo desaparecimento de dois cidadãos franceses – Françoise Dauthier e Jean-Marcel Soler – e pela morte de uma alemã, Elisabeth Käseman.
Para além disso, foram acusados pelos desaparecimentos do escritor Haroldo Conti, do autor de banda desenhada Hector Oesterheld e do encenador Raymundo Gleyzer.
Outro cinco ex-guardas de El Vesubio também foram condenados, desta feita a penas entre os 18 a 22 anos de prisão.
Estima-se que durante a ditadura na Argentina tenham sido raptadas, torturadas ou assassinadas cerca de 30 mil pessoas, ficando conhecida como «Guerra Suja».
O ex-general Hector Gamen, de 84 anos, e o ex-coronel Hugo Pascarelli, de 81 anos, são culpados dos crimes ocorridos na prisão de El Vesubio, onde foram torturadas cerca de 2.500 pessoas, sobretudo opositores à ditadura militar, entre 1976 e 1978.
O tribunal de Buenos Aires decretou a pena de prisão perpétua «por homicídios agravados, detenções ilegais e torturas», tendo sido condenados, entre outros, pelo desaparecimento de dois cidadãos franceses – Françoise Dauthier e Jean-Marcel Soler – e pela morte de uma alemã, Elisabeth Käseman.
Para além disso, foram acusados pelos desaparecimentos do escritor Haroldo Conti, do autor de banda desenhada Hector Oesterheld e do encenador Raymundo Gleyzer.
Outro cinco ex-guardas de El Vesubio também foram condenados, desta feita a penas entre os 18 a 22 anos de prisão.
Estima-se que durante a ditadura na Argentina tenham sido raptadas, torturadas ou assassinadas cerca de 30 mil pessoas, ficando conhecida como «Guerra Suja».
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